A VIDA DEVOCIONAL DO DISCÍPULO (Mc 9.1-13)
 
  O discípulo é alguém que tem intimidade espiritual com Jesus. Marcos registra: Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, Tiago e João e levou-os sós, à parte, a um alto monte (v.2).  A chave para compreensão desta passagem é: levou-os sós, à parte. Jesus leva três dos seus discípulos para um momento particular de comunhão. Ele nos ensina que o discípulo necessita gastar tempo de intimidade a sós com o Senhor. O que acontece nestes momentos de intimidade? (1) Quando temos intimidade com Jesus, ele se transfigura diante de nós e O vemos como ele é. Foi transfigurado diante deles; as suas vestes tornaram-se resplandecentes e sobremodo brancas, como nenhum lavandeiro na terra as poderia alvejar (vv.2-3). Jesus se revela na intimidade. (2) Quando temos intimidade com Jesus compreendemos que Jesus é o centro ou o ápice de toda a revelação bíblica. Apareceu-lhes Elias com Moisés, e estavam falando com Jesus (v.4). Elias e Moisés representam a Lei e os Profetas e ambos se cumpriram em Jesus – Lc 24.25-27; Hb 1.1-2. (3) Quando temos intimidade com Jesus, a igreja e a comunhão com os irmãos se tornam o melhor lugar do mundo. Então, Pedro, tomando a palavra, disse: Mestre, bom é estarmos aqui e que façamos três tendas: uma será tua, outra, para Moisés, e outra, para Elias (v.5).  Pedro reconhece como era bom estar ali e por isso ele não queria sair dali (Sl 133). Quando temos comunhão com Deus, temos prazer na comunhão com os nossos irmãos. (4) Quando temos intimidade com Jesus ouvimos a voz de Deus. A seguir, veio uma nuvem que os envolveu; e dela uma voz dizia: Este é o meu Filho amado; a ele ouvi (v.7). Deus fala conosco quando O buscamos em particular. Ele fala que devemos ouvir somente a Jesus. (5) Quando temos intimidade com Jesus  aprendemos a olhar somente para ele. E, de relance, olhando ao redor, a ninguém mais viram com eles, senão Jesus (v.8). Devemos olhar somente para Jesus, pois ele nos motiva a perseverar na fé. Ele é o autor e consumador da nossa fé (Hb 12.1-2). (6) Quando temos intimidade com Jesus experimentamos bênçãos espirituais que não devem ser publicadas. Ao descerem do monte, ordenou-lhes Jesus que não divulgassem as coisas que tinham visto, até o dia em que o Filho do Homem ressuscitasse dentre os mortos (v.9). (7) Quando temos intimidade com Jesus somos motivados a buscar a instrução de Jesus (vv.10-13). Jesus tira as dúvidas dos discípulos.  
  • Aprendemos que todo discípulo precisa tem um tempo diário de intimidade com Deus.  

  • Aprendemos que quando temos intimidade com Deus a igreja e a comunhão com os meus irmãos tornam-se um grande prazer.
  •  Aprendemos que na intimidade com Deus que aprendemos as grandes lições espirituais.   




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                                  História do Presbiterianismo

O nome destas denominações deriva da palavra grega presbyteros, que significa literalmente "ancião". O governo presbiteriano é comum nas igrejas protestantes que foram modeladas segundo a Reforma Protestante na Suíça.
Na Inglaterra, Escócia e Irlanda, as igrejas reformadas que adoptaram uma forma de governo presbiteriano em vez de episcopal ficaram conhecidas como igrejas Presbiterianas.
Na Escócia, John Knox (1505-1572), que tinha estudado com João Calvino em Genebra, levou o Parlamento da Escócia a abraçar a Reforma Protestante em 1560. A primeira Igreja Presbiteriana, a Church of Scotland (ou Kirk), foi fundada como resultado disso.
Na Inglaterra, o presbiterianismo foi estabelecido secretamente em 1572, nos finais do reinado da raínha Elizabeth I de Inglaterra. Em 1647, por efeito de uma lei do Longo Parlamento sob o controle dos Puritanos, o presbiterianismo foi estabelecido para a Igreja Anglicana (Church of England). O restabelecimento da monarquia em 1660 trouxe também o restabelecimento da forma de governo episcopal na Inglaterra (e, por um período curto, na Escócia); mas a Igreja Presbiteriana continuou a ser considerada não-conforme, fora da igreja estabelecida.
Na Irlanda, o presbiterianismo foi estabelecido por imigrantes escoceses e missionários ao Ulster. O presbítero de Ulster foi formado separadamente da igreja estabelecida, em 1642. Todos os três, ramos muito diversos do presbiterianismo, bem como igrejas independentes e algumas denominações Holandesas, Alemãs e Francesas, foram combinadas nos EUA para formar aquilo que se tornou conhecido como a Presbyterian Church USA (1705). A igreja presbiteriana na Inglaterra e País de Gales é a United Reformed Church, enquanto que esta tradição também influenciou a Igreja Metodista, fundada em 1736.
Os Presbiterianos destacam-se pelo incentivo à educação, entre as inúmeras instituições presbiterianas espalhadas pelo mundo destacam-se a Yale University e o Instituto e Universidade Mackenzie.

                                O governo presbiteriano

O governo presbiteriano é uma forma de organização da Igreja que se caracteriza pelo governo de um Presbitério, ou seja: uma assembléia de presbíteros, ou anciãos. Esta forma de governo foi desenvolvida como rejeição ao domínio por hierarquias de bispos individuais (forma de governo episcopal). Esta teoria de governo está fortemente associada com os movimentos da Reforma Protestante na Suíça e na Escócia (calvinistas), com as igrejas reformadas e mais particularmente com a Igreja Presbiteriana.
O Presbiterianismo assenta em pressupostos específicos sobre a forma de governo desejada pelo Novo Testamento:
  • A função do ministério da palavra de Deus e a administração dos sacramentos é ordinariamente atribuída ao pastor em cada congregação (igreja) local. As congregações são núcleos dependentes da igreja local.
  • A administração da ordenação e legislação está a cargo das assembleias de presbíteros, entre os quais os ministros e outros anciãos são participantes de igual importância. Estas assembléias são chamadas concílios.
  • Todas as pessoas são sacerdotes, preocupado com a sua própria salvação, em nome dos quais os anciãos são chamados a servir pelo assentimento da congregação (sacerdócio de todos os crentes).
Desta forma, o papel governamental dos presbíteros é limitado à tomada de decisões quando há uma reunião, sendo de resto a função dos pastores e o serviço da congregação, orar por eles e encorajá-los na sua fé. Esta forma de governo permite a flexibilidade na tomada de decisão, em contraste com o que acontece nas Igrejas em que bispos detêm um poder concentrado.
Os concílios presbiterianos crescem em gradação hierárquica. Cada Igreja local tem o seu concílio, chamado de sessão ou conselho. As igrejas de uma determinada região compõem um concílio maior chamado presbitério. Os presbitérios, por sua vez, compõem um sínodo. O concílio maior numa igreja presbiteriana é a assembleia geral ou supremo concílio.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Presbiterianismo