CRACOLÂNDIA
Ruas cheias de gente. Uma
movimentação constante. Pessoas caminham apressadas à procura de becos, vielas,
casas em ruínas, locais onde possam acomodar-se, consumirem e consumirem-se. É
o centro de uma grande cidade, mas não de uma cidade qualquer. Ela é a maior
metrópole da América latina, mais significativo centro financeiro do nosso
país. E estas pessoas estão lá, todos os dias. Porém, não estão lá apenas,
essas pessoas estão por todo o nosso Brasil. Cresce absurdamente o tráfico na
medida em que o consumo explode em todos os lugares. Os usuários de crack são conhecidos como “nóias”, tal o
estado deplorável em que ficam após iniciarem o consumo dessa droga perversa. O
“crack é geralmente fumado, feita a
partir da mistura de pasta de cocaína com bicarbonato de sódio. É uma forma
impura de cocaína e não um sub-produto. O nome deriva do verbo "to
crack", que, em inglês, significa quebrar, devido aos pequenos estalidos
produzidos pelos cristais (as pedras) ao serem queimados, como se quebrassem. A
fumaça produzida pela queima da pedra de crack chega ao sistema nervoso central
em dez segundos, devido ao fato de a área de absorção pulmonar ser grande e seu
efeito dura de 3 a 10 minutos, com efeito de euforia mais forte do que o da
cocaína, após o que produz muita depressão, o que leva o usuário a usar
novamente para compensar o mal-estar, provocando intensa dependência. Não raro
o usuário tem alucinações e paranóia (ilusões de perseguição). Em relação ao
seu preço, é uma droga mais barata que a cocaína”. O grande questionamento
que deve ser feito é: qual a minha parcela de responsabilidade na existência
deste problema? Outra indagação, não menos significativa, é: qual a atitude a
ser tomada para minorar esta situação? Uma coisa é certa, todos nós somos responsáveis
pelo destino de nossa comunidade, afinal somos cidadãos e, mais do que isso,
somos a Igreja de Jesus. E falando sobre o Mestre, você já imaginou qual a
reação de Jesus ao encontrar uma pessoa completamente dominada e oprimida pelo
pecado, pelo diabo e pelo mundo? Lembro-me de uma história, narrada por Mateus
(8.28-34), em que o Senhor passava pela terra dos gadarenos e vieram-lhe ao
encontro dois endemoninhados, saltando entre as covas, tal seu estado de fúria
e torpor, impedindo qualquer pessoa de passar por aquele caminho. Jesus
expulsou os demônios e os enviou à uma manada de porcos, que se precipitaram
despenhadeiro abaixo. Nota-se, por este rápido exemplo, que a presença de Jesus
produz libertação. Portanto, queridos irmãos, há uma tarefa urgente por
realizar, em casa, na escola, na Igreja e nas ruas. Os desesperados precisam de
libertação. Pense nisso. Deus te abençoe e te proteja!
Colaboração de Jader Bitencourt